Neste Blog...

... tenho a liberdade de escrever e deixar ler a quem interessar alguns poemas, fotografias, críticas e outras coisas.A efemeridade da vida e o seu processo cíclico, a efervescência dionisíaca da sociedade são assuntos que quero botar em discussão.Então...fiquem a vontade.

sexta-feira, 31 de dezembro de 2010

Asas para Cacá


Às vezes não entendemos o caminho da vida, mas essa menina nos ensinou a ter esperança e agora ganhará asas rumo ao infinito.
Não foi uma perda, foi uma lição de amor à vida.
Este ano de 2011 teremos uma estrela a mais brilhando no universo.

quinta-feira, 23 de dezembro de 2010

Flanêur

O ar da noite e o cheiro da rua entram pela janela do meu quarto como um amante a me visitar 
E me deixa inconsolável com sua partida ao amanhecer.
A rua é onde as coisas acontecem, 
A rua é o universo de opostos e paralelos...
A rua é o universo que está em mim e eu estou na rua.
Quero ser amada pelas doces carícias da brisa fria da noite, 
Penetrada pelo universo paralelo da rua.
A rua está dentro  e fora de mim
A rua está no meu passado, me atormenta no meu presente e sacraliza meu futuro
A alma da rua me persegue e me encanta
Me fazendo eterna andarilha de caminhos desconhecidos ou mesmo redescobertos
Me trazendo sempre novas fantasmagorias.
O que seria de mim sem a rua?
O que seria da rua sem mim?

Veja a Edição Especial sobre o Prêmio Arte na Escola

http://www.artenaescola.com/links/boletim/BOLETIM60.pdf#page=2

terça-feira, 30 de novembro de 2010

domingo, 21 de novembro de 2010

Todos os Bichos Merecem o Paraíso


Hoje te ouvi pela manhã como sempre fazias ao acordar.
Me olhava, dava aquela resmungada,pra eu saber o que querias.
Lembro-me bem quando chegastes
Pequeno,assustado,magricela...
Fostes aos poucos conquistando espaço na minha casa
E no meu querer.
Me esperastes todas as noites
Me recebias com um afago.
E agora o que há?
Tua presença permanece ainda pela casa
Pois não consigo me livrar do vazio
Não aceito tua ausência
O que será que existe após a vida?
Deves estar agora puxando as vestes dos anjos
Igual como fazias nos meus vestidos longos
Ou então, correndo atrás de alguma pena caída de suas asas arrastada pela brisa suave
Podes estar também dormindo em algum montinho de nuvens.
Haverá sempre outros iguais a ti brincando no paraíso;
Não ficarás sozinho.
Eu gostaria de não estar, mas vou me acostumando
Quem sabe os caminhos de Deus?
Dizem que a morte é só um tropeço, logo logo nos levantamos,
Mas acredito que a morte pode ser uma continuação da vida
E que todos a quem amamos nos encontram sempre pelo universo.
Agradeço pelo breve momento de encontro de nós
Até meu amado filho.

sexta-feira, 19 de novembro de 2010

VAMOS AJUDAR A CACÁ






Catarina, 16 anos, filha da Cláudia Nascimento,profissional da área de patrimônio do nosso Estado e Murilo Nascimento, professor e Artista Plástico.(PA) precisa de um tratamento urgente com a médica hepatologista pediátrica Gilda Horta do Hospital Sírio-Libanês e o Setor de Hepatites da UNIFESP e, para isto, precisa viajar para São Paulo.

Está sendo organizado um Bingo para o próximo Dia 21/11/10 (domingo) a partir de 11h, no Conjunto Médici II Travessa Portel 375. Valor da Cartela: R$ 5,00.(Belém-PA)

Outra ajuda pode ser feita através de depósito bancário.

Por isso, quem quiser/puder ajudar financeiramente, com QUALQUER QUANTIA, é só fazer um depósito em nome de Claudia Nascimento no Banco do Brasil:



Agência: 1846-5 - Conta 88.306.344-1
a família agradece este ato de solidariedade.


Gente Por favor divulguem, ajude meu amigo.
Bjus no coração de tds
Jaqueline Souza

sábado, 13 de novembro de 2010

Envelheço na cidade...

Em virtude de meu aniversário, estou em off...

terça-feira, 9 de novembro de 2010

Da Pequena Grande Cidade para a Cidade Grande

Vejo as tuas infinitas luzes e a imensidão de teus andares
Vejo toda a fumaça que sai da boca dos dragões de ferro
Que deixa tua cor em tonalidades monocromáticas de cinzas
A primeira impressão
Senti-me engolida pela grandeza de tua floresta de concreto
Pelas pessoas que passam indiferentes
Pelo vento frio que recebia como anfitrião.
Tive que descobrir aos poucos o sol que há em ti
A diversidade de tuas falas
O abrigo de tuas ruas
O coração de tua gente
Mesmo que indiferente
percebo que somos todos inter conectados
pelas linhas da existência
E que todo homem-máquina possui um coração
Mesmo que escondido.
Parto
E como em toda partida já sinto saudades.
Retorno para minha pequena grande cidade
Que um dia
Aos meus olhos de menina
Era para mim a maior do mundo
Hoje
Aos meus olhos de artista
Torna-se pequena ao meu regresso.
Trago expectativas incontáveis
Talvez tão incontáveis quanto a quantidade de pequenas luzes que vejo do alto
Talvez , infelizmente
A pequena grande cidade
Já não possa mais suportá-las,
Pois a imensidão que me invadiu
já não lhe cabe mais.

sábado, 23 de outubro de 2010

A Cigana e a Rosa

Mostra aquilo que se vê
Hereditário
Tradição de milênios
Nascido em mim
E passado para meus descendentes
Numa perpetuação cósmica
Assim disse a Rosa:
Cigana
Segue o teu coração
E busca andarilha
O complemento do teu ser
Tua outra face
Tua chama
Teu destino
Mesmo que cansada estejas da procura
Mesmo que te traga lágrimas
Teus pés precisam seguir
Em busca do que já conheces
Ser teu.

quinta-feira, 21 de outubro de 2010

Poema ao Auto da Barca Amazônica

Este foi um lindo presente que ganhei de um grande amigo, referente ao meu trabalho e já está imortalizado em minha memória e em meu coração.Obrigada Jones.



Aterrizaram os sonhos os dias ficaram para traz
E ecoam nas águas-ruas da cidade.
Nem a face semi-desperta estava alerta;
Navegava simplesmente;
Ia em frente
A boiuna enfeitada,a arara e o barco que te traz;
A ceiva fina da encantaria: a Matinta
A juventude bonita que não aceita mais...
Sincronia
Aderência
E espírito de comunidade num suave frescor de brisa
No rosto exausto dos heróis.
Noite adentro
Não havia tempo para lágrimas
A dor passava na alegria.
Neste rio onde as pessoas paravam
balançavam 
Assistiam
Aquela sensação de habitar o infinito
Já não mais se definia.
Apenas um singelo rasgo na noite
Com cantos lembrados à memória presente
Num ritmo ancestral
Num cheiro de mata
A cidade novamente se insurgia
Contra o barulho das ideologias
Da crença fácil
Do fanatismo
E da corrupção.
Festa da democracia!
Pessoas,rios ,e encantados conviviam
Homem, natureza e cosmo se reconciliavam
 Que maravilha!
Num doce abraço de paz
Vemos que fomos iguais
Nesta noite
E de que valeu a pena
Esperar

Prof. MS Jones da Silva Gomes - Sociólogo

E a cada manhã que surge
Transformo
Reinvento
Nasço
Um outro ser.

quarta-feira, 20 de outubro de 2010

E cai a noite
Pesada e indiferente ao meu cansaço
Me lembra que a cada manhã que virá
Envelheço.

terça-feira, 19 de outubro de 2010

Manifesto em Defesa da Educação Pública

Estou repassando o pedido de adesão, que recebi do Ricardo Musse

(USP), a um Manifesto supra-partidário, assinado por professores
universitários, contra o  retrocesso que significaria a eleição do
Serra. A idéia é repetir o mesmo arco de apoios obtidos em 2006 com o
Manifesto   Anti-Alckmin. Caso concordem com o texto abaixo (tb. em
anexo) e   tenham interesse em assiná-lo, por favor, me enviem nome
completo e instituição de ensino a que se vincula.
abraços,
Analice Palombini








Nós, professores universitários, consideramos um retrocesso as
propostas e os métodos políticos da candidatura Serra. Seu histórico
como governante preocupa todos que acreditam que os rumos do sistema
educacional e a defesa de princípios democráticos são vitais ao futuro
 do país.
Sob seu governo, a Universidade de São Paulo foi invadida por
policiais armados com metralhadoras, atirando bombas de gás
lacrimogêneo. Em seu primeiro ato como governador, assinou decretos
que revogavam a relativa autonomia financeira e administrativa das
Universidades estaduais paulistas. Os salários dos professores da USP,
 Unicamp e Unesp vêm sendo sistematicamente achatados, mesmo com os
recordes na arrecadação de impostos. Numa inversão da situação vigente
 nas últimas décadas, eles se encontram hoje em patamares menores que
a  remuneração dos docentes das Universidades federais.
Esse ?choque de gestão? é ainda mais drástico no âmbito do ensino
fundamental e médio, convergindo para uma política sistemática de
sucateamento da rede pública. São Paulo foi o único Estado que não
apresentou, desde 2007, crescimento no exame do Ideb, índice que
avalia o aprendizado desses dois níveis educacionais.
Os salários da rede pública no Estado mais rico da federação são
menores que os de Tocantins, Roraima, Rio de Janeiro, Mato Grosso,
Espírito Santo, Acre, entre outros. Somada aos contratos precários e
às condições aviltantes de trabalho, a baixa remuneração tende a
expelir desse sistema educacional os professores mais qualificados.
Diante das reivindicações por melhores condições de trabalho, Serra
costuma afirmar que não passam de manifestação de interesses
corporativos e sindicais, de ?tró-ló-ló? de grupos políticos que
querem desestabilizá-lo. Assim, além de evitar a discussão acerca do
conteúdo das reivindicações, desqualifica movimentos organizados da
sociedade civil, quando não os recebe com cassetetes.
Serra escolheu como Secretário da Educação Paulo Renato, ministro nos
oito anos do governo FHC. Neste período, nenhuma Escola Técnica
Federal foi construída e as existentes arruinaram-se. As universidades
 públicas federais foram sucateadas ao ponto em que faltou dinheiro
até  mesmo para pagar as contas de luz, como foi o caso na UFRJ. A
proibição de novas contratações gerou um déficit de 7.000 professores.
 Em contrapartida, sua gestão incentivou a proliferação sem critérios
 de universidades privadas. Já na Secretaria da Educação de São
Paulo,  Paulo Renato transferiu, via terceirização, para grandes
empresas  educacionais privadas a organização dos currículos
escolares, o  fornecimento de material didático e a formação
continuada de  professores. O Brasil não pode correr o risco de ter
seu sistema  educacional dirigido por interesses econômicos privados.
No comando do governo federal, o PSDB inaugurou o cargo de
?engavetador geral da república?. Em São Paulo, nos últimos anos,
barrou mais de setenta pedidos de CPIs, abafando casos notórios de
corrupção que estão sendo julgados em tribunais internacionais. Sua
campanha promove uma deseducação política ao imitar práticas da
extrema direita norte-americana em que uma orquestração de boatos
dissemina dogmas religiosos. A celebração bonapartista de sua pessoa,
em detrimento das forças políticas, só encontra paralelo na campanha
de 1989, de Fernando Collor.


Em tempo: aos que quiserem assinar o manifesto, basta encaminhar um
email simples para o seguinte endereço:




segunda-feira, 18 de outubro de 2010

O Nosso Real...





O Meu Real...





O Seu Real...

 É Real?


Jaqueline Souza 
Gravura com interferência pública
2007-Exposição na Galeria do CCBEU

domingo, 17 de outubro de 2010

Uma Opinião particular

Cara depois da união de Almir Gabriel e Ana Júlia, será que vejo um absurdo maior ainda este ano?
Falo enquanto militante (que fui) de partidos que se diziam socialistas e que hoje mostram que seus modos de fazer política são iguais à todos os outros partidos.O que existe de fato não é a esquerda socialista e sim a oposição que critica mas acaba fazendo igual quando chega ao poder, como diz um certo ditado popular:
  Quer conhecer alguém de fato, dê-lhe o cetro.
Você ( se é que vai ler este post) que se pergunta: E agora? O que faço com minha ideologia? Com os anos de luta partidária?
Meu amigo(a) eu te digo: Pare, reflita e engaje-se mesmo que sozinho em causas realmente válidas e continue lutando contra a corja que nos assola.Quem sabe quando todos fizerem isso, nos encontraremos juntos vencendo esta batalha.A verdadeira mudança começa dentro de nós mesmos.
Faça-me calor nos dias frios
mas nunca deixes o frio de tua ausência
nos meus dias de sol.

quinta-feira, 14 de outubro de 2010

Sou flor que brota no asfalto
que insiste em permanecer firme e bela
mesmo se um dia for esmagada
minhas pétalas darão
Um toque de cor
ao tom escuro do chão.

Silêncio II

Silêncio por silenciar
Silêncio pela ausência
Silêncio pelo simples fato de não querer falar
nem ouvir
Silêncio para o som da grama em crescimento
Silêncio para o nada
nada de som
nada de palavra
nada
silêncio
Siiiiiiiiiiiiii


Para Arnaldo Antunes

domingo, 3 de outubro de 2010

Visita da equipe do Instituto Arte na Escola


Agradecemos a visita da equipe de São Paulo do Instituto Arte na Escola, que gentilmente prestigiou e filmou  o nosso evento, espero que possamos fazer outros trabalhos juntos.Muito obrigada, adoramos conhecê-los.Da esquerda para a direita:




Diretor de Documentário:Renato Lima;
Áudio: Otávio Neto;
Coordenadora do Instituto Arte na Escola: Mirca Bonnano;
Diretor de Fotografia: Alessandro Rodrigues;
Coordenadores do projeto ABA: Paulo Anete e Jaqueline Souza;
Técnico de Produção: Lúcio Lavareda;
Músico: Ney Viola.

domingo, 26 de setembro de 2010

AUTO DA BARCA AMAZÔNICA EDIÇÃO ESPECIAL: ________ O PÁSSARO, A COBRA E A FEITICEIRA

 


Em virtude da premiação do Instituto Arte na Escola, estaremos realizando uma edição especial do ABA que estará trazendo para o público este ano um histórico do que foi estes três anos de existência do projeto.O espetáculo acontecerá no dia 30/09 às 18:h com saída do Colégio São Francisco Xavier em cortejo pelas ruas de Abaetetuba.Teremos também a participação especial dos alunos do CRAS, do grupo folclórico da terceira idade, Ney Viola, entre outros.



Não percam este espetáculo é gratuito.

quarta-feira, 22 de setembro de 2010

Nalgum Lugar

Esta música me traz vários pensamentos.Se quiserem ouvir, ouçam.
http://letras.terra.com.br/zeca-baleiro/49387/
You can see now????


Zeca balero / E.E.Cummings


 Nalgum lugar em que eu nunca estive
Alegremente além
De qualquer experiência
Teus olhos tem o seu silêncio
No teu gesto mais frágil
Há coisas que me encerram
Ou que eu não ouso tocar
Porque estão demasiado perto
Teu mais ligeiro olhar facilmente me descerra
Embora eu tenha me fechado como dedos
Nalgum lugar
Me abres sempre pétala por pétala
como a primavera abre
Tocando sutilmente, misteriosamente
A sua primeira rosa
Sua primeira rosa
Ou se quiseres me ver fechado
Eu e minha vida
Nos fecharemos belamente, de repente
Assim como o coração desta flor imagina
A neve cuidadosamente descendo em toda a parte
Nada que eu possa perceber neste universo
Iguala o poder de tua intensa fragilidade
Cuja textura
Compele-me com a cor de seus continentes
Restituindo a morte e o sempre
Cada vez que respirar
Não sei dizer o que há em ti que fecha e abre
Só uma parte de mim compreende
Que a voz dos teus olhos
É mais profunda que todas as rosas
Ninguém, nem mesmo a chuva, tem mãos tão pequenas.

terça-feira, 21 de setembro de 2010

- Falo a língua dos loucos, porque não conheço a mórbida coerência dos lúcidos...


NAAY

Parábola da Vida Humana


Lumina Essência - Série 2009
Fotografia: Jaqueline Souza

O futuro é uma fotografia em constante mudança
Às vezes se mostra aos nossos olhos em uma fração de segundos
Nos transformando muitas vezes em observadores do tempo.
Queremos detê-lo,mudá-lo,reescrevê-lo,redesenhá-lo segundo nossa vontade.
O futuro não está escrito, ele depende das ações que fazemos e das que deixamos de fazer.
Mesmo que inconscientemente, uma unica atitude pode mudar tudo.
O futuro é algo que pode ser alterado todos os dias no presente
Um segundo apenas
Para fotografar um futuro que nunca acaba
Parábola da vida humana
Que aflora aos nossos olhos com o passar do tempo
A cada dia, a cada gesto, a cada pequena decisão tomada.
Nos tornamos paparazzos de nós mesmos.

Jaqueline Souza


Todas as coisas do mundo não cabem numa idéia, mas tudo cabe numa palavra, nesta palavra: tudo.
...e o vazio que vai la fora cai macio dentro de mim.


Arnaldo Antunes

segunda-feira, 20 de setembro de 2010

TRÊS DESEJOS





A estrela cai
Em labaredas ao chão
Risca incandescente
Um pedaço do céu
Traz consigo fragmentos do universo
Em microparticulas
De pensamento vezes três
Três Marias
Três anos
Três segredos.
Que se faça a noite iluminada
Pelas estrelas que guardam
Os meus
E os teus desejos.

Jaqueline Souza

domingo, 19 de setembro de 2010

Voltar para casa, é como reabrir feridas antes cicatrizadas...
Dalcídio Jurandir

sexta-feira, 17 de setembro de 2010

Prêmio Arte na Escola Cidadã

Excelente notícia: o Auto da Barca Amazônica foi premiado pelo Instituto Arte na Escola como um dos cinco melhores projetos de educação em artes do Brasil.
Esta premiação é realizada pelo Instituto Arte na Escola, pelo SESI e Fundação IOCHIPE visando reconhecer e revelar projetos desenvolvidos por profissionais de ensino na área de Arte.
Este prêmio é destinado aos professores ou equipes de professores que desenvolveram projetos nos anos de 2008 e/ou 2009 nas respectivas escolas de ensino regular, públicas ou particulares, em todo o território nacional e em qualquer uma das quatro linguagens artísticas (Artes Visuais,Dança, Música, Teatro).

É a primeira vez em onze edições do concurso que o prêmio sai para um projeto de escola pública do Pará e foi justamente no interior do estado, na cidade de Abaetetuba.
A premiação acontecerá no dia 26 de outubro em São Paulo, e saíra publicações a respeito do projeto na web do Instituto Arte na Escola e meios de comunicação.

Nós da equipe do ABA só temos a agradecer e compartilhar esse prêmio com todos aqueles que acreditaram no nosso trabalho e no sonho de desenvolver a educação através da arte.
Meu agradecimento especial vai para o meu parceirão Paulo Anete que comprou junto comigo essa briga.


Vai do fundo do coração o nosso muito obrigado a todos!!!!!!!!!!!



veja a lista de premiados no site:

http://www.artenaescola.org.br/premio/resultado.php


Conheça o nosso projeto no blog:
www.autodabarcamazonica.blogspot.com/

terça-feira, 14 de setembro de 2010

Metáforas de Tarô


Uma vez uma velha amiga ( paranormal ou anormal) olhou para mim e disse: espera!
Outra vez dois amigos tarólogos também disseram: espera!
Minha mãe, com um quê de sabedoria, vive me dizendo: espera!
Talvez um dia me venha sobre esse determinado fato as mais belas palavras 
mas no momento o que posso dizer é que a espera tem sido para mim um tanto enfadonha, pois não sei o que esperar, e nem sei mais quanto tempo demora.
O fato é que a minha roda do destino está de cabeça para baixo e quando olho para cima, muitas vezes vejo o chão,mas a estrela me diz:
Tenha paciência e espere, geralmente com a esperança vem sempre  a dúvida, porém,
tome as rédeas e deixe o carro seguir rumo ao caminho do sol.
Não questione, pois a morte faz o julgamento de tudo que há, e corta as ervas daninhas para que elas desapareçam e renasça em você algo novo.
É preciso muitas vezes dar a mão à loucura para que possamos enxergar o mundo com outros olhos,não se feche ao mundo, mas utilize-se da sabedoria que está dentro de você para enfrentar os obstáculos que irão surgir, você terá temperança para mediar e ponderar as coisas.
O ciclo se fechou, agora você está pronta para ser a imperatriz do seu destino e atravessar o portal da luz que há em seu coração.  
Ponho os pés na estrada novamente, dentro de minha bagagem vai os quatro elementos do universo e a força que me guiou sempre me dando coragem para reerguer as torres da casa de Deus.Até então caminho na obscuridade da noite para  encontrar encontrar a luz do conhecimento sobre mim mesma.
Hoje sei que sou meu próprio lider, sou imperatriz de mim.

domingo, 12 de setembro de 2010

Daniel

Posso sentir sua presença
Posso sentir seus movimentos
Posso sentir seu toque
Posso sentir sua respiração
Posso ouvir seu pranto
Posso sorrir seu riso
Posso te dar meu peito
Posso te dar meu colo
Posso acalentar teu sono
Posso receber seu beijo
Posso te conceder um desejo
Posso te dar a mão
Posso te mostrar o caminho
Posso caminhar contigo
Posso aconchegar-te em meu ventre
Posso te dar a luz
Posso sonhar contigo
Posso imarginar-te
Pois ainda não existes
É só fruto de um devaneio meu
Irreal que és
Mas que deseja ser
Daniel.

Sem Título

Ultimamente tenho sentido em mim
as mesmas mudanças de antigamente.
Talvez ainda esteja presa em meus novos-velhos paradigmas
que insistem em não acompanhar a velocidade do tempo.
Acho que me acostumei em ser atemporal
e migrar para além da vida e da morte
emergindo da cinzas cotidianamente
para minha frágil imortalidade.

terça-feira, 7 de setembro de 2010

Quem sabe?

Quem sabe a busca terminou?
Quem sabe o que virá por trás da nuvem?
Quem sabe um raio de luz me ilumine
E me faça renascer do pó da estrada.
Quem sabe o que virá com a chuva
Em gotas transparentes?
Quem sabe terei um pouco de equilíbrio
Para descansar meus pensamentos
E quem sabe um dia
Minha alma leve e iluminada
Encontre o seu caminho...
Quem sabe?

sexta-feira, 3 de setembro de 2010

O mundo imaginário do Dr. Parnassus" no Líbero

O Cine Líbero Luxardo apresenta o filme de Terry Gilliam "O mundo imaginário do Dr. Parnassus". As exibições serão sempre de quinta a domingo, às 19h30 com ingressos a 5 reais. Vale ressaltar que as quintas estudantes com carteira de meia entrada não pagam. Confira abaixo crítica sobre o filme:







Quando Heath Ledger morreu, em janeiro de 2008, ele estava no meio das filmagens de O mundo imaginário do Dr. Parnassus, de Terri Gilliam (Os doze macacos) – um dos destaques da Mostra de São Paulo 2009 que finalmente chega ao circuito. Para qualquer diretor numa situação dessas, a morte de um dos atores principais de seu filme seria motivo para cancelar a produção. Não para Gilliam.
O cineasta, com a ajuda dos atores Johnny Depp, Jude Law e Colin Farrel – que assumiram o papel de Ledger - continuou a produção e fez de Dr. Parnassus uma das melhores coisas que o cinema já produziu.
Tudo funciona perfeitamente no filme, desde a parte técnica – direção de arte, fotografia, figurino e efeitos visuais e sonoros são impecáveis – ao roteiro criativo e elenco que brilha – e aí bate uma saudade enorme de Heath Ledger, realmente muito bem no filme.
O modo como os atores dão continuidade ao personagem do astro morto precocentemente é o grande charme do longa. Depp, Law e Farrel surgem dentro do tal mundo imaginário do Dr. Parnassus, onde você pode ser quem quiser e ainda fazer o que desejar, e é justamente a mudança de rosto do personagem o que torna a história mais interessante.
Dr. Parnassus (o ótimo Christopher Plummer) é um imortal que comanda uma trupe no melhor estilo circense. Quem entra em seu misterioso espelho conhece um mundo a parte, baseado nas mais surreais imaginações. O velho homem, no entanto, é surpreendido com a visita do diabo, chamado Nick (Tom Waits), que aparece para fazer uma cobrança.
No passado, Parnassus fez um pacto com o diabo envolvendo sua filha, Valentina (Lily Cole) e agora tenta dribrá-lo para não perder a jovem. Enquanto isso, a moça está se encantando pelo misterioso Tony (Ledger, Depp, Law, Farrel), que foi salvo por ela e, aparentemente, tenta ajudar Parnassus a não perder a filha, mas na verdade está fugindo de seu próprio destino.


A relação entre os personagens, somados aos efeitos visuais que as viagens pela mente de Parnassus podem causar, transformam a história em algo mítico e encantador, uma espécie de realismo fantástico com direito a lição de moral.
Porque O mundo imaginário do Dr. Parnassus, na verdade, é sobre os pecados que cometemos, os erros que não assumimos, as histórias que deixamos de viver, o capitalismo que nos consome e os sonhos que se perdem pelo meio do caminho.
E é, claro, uma ideia genial de Gilliam, um cineasta que conseguiu fazer um grande filme e ainda uma bela homenagem a Heath Ledger.

Crítica por: Janaina Pereira (Cinemmarte)

Serviço:
O mundo imaginário do Dr. Parnassus, de Terry Gilliam (ING/CAN/FRA, 2003)
De quinta a domingo - 02 a 05/09- às 19h30
Ingressos R$ 5,00
(Meia Entrada para estudantes)

Projeto de Experimentação com Teatro de Sombras em Belém







A Escola de Teatro e Dança da UFPA ontem,foi o palco para a exposição do projeto experimental “À Sombra de D. Quixote”, que iniciou sua jornada no mês de agosto, a partir do Prêmio Funarte de Teatro Myriam Munis – 2009.




A exposição de Sombras envolveu o público em um corredor de sombras  onde o espectador pode experimentar visões sombrias, inspiradoras e sensoriais.

A iniciativa parte da perspectiva interativa do projeto, que é dirigido e coordenado pelo ator Milton Aires, e que reúne ainda uma boa parte dos experimentadores de teatro de Belém, como os sombristas Lucas Alberto e Márcia Lima, a artista plástica Jaqueline Souza e o cenógrafo Maurício Franco. O desenho de som de Leo Bitar, consultoria artística de Nando Lima, dramaturgia de David Matos, operação técnica de Thiago Ferradaes, assistência de produção de Lenny Monteiro e dos laboratoristas David Matos, Iara Souza e Aníbal Pacha.

No início de agosto, o laboratório de dramaturgia, conduzido por David Matos, “foi uma troca de experiências riquíssima, especialmente por que David, com muita generosidade, abriu seu baú de suas vivências artísticas”, diz Milton Aires.

A oficina de laboratório de luz e sombra foi ministrada por Iara Souza, que vem desde 2004,desenvolvendo a técnica a partir de uma Bolsa de Criação Artística do IAP, experimentando o teatro de sombras.

De acordo com ela, a necessidade de mostrar o que se vem experimentando, ao público, surgiu porque ao longo de duas semanas, os resultados começaram a se mostrar muito interessantes.







Nas artes gostamos de deixar o público dar uma beliscadinha naquilo que estamos construindo, por isso decidimos abrir este espaço em forma de uma exposição de sombras, que surgiram a partir de nossas experimentações”, explica Iara.




Iara diz que o teatro de sombra em Belém existe, mas não desta forma que está sendo feito agora no projeto de Milton Aires.

“Estamos experimentando um teatro com objetos, não somente o teatro de sombra figurativo, então eu acredito ser esta uma pesquisa exclusivamente voltada ao teatro de sombra”, considera.

Para Milton Aires, todo este processo tem sido de aprendizado a todos os integrantes da equipe.
“Quando escrevi o projeto tinha uma imagem disparadora na minha cabeça, no caso, o trabalho inspirado em D. Quixote, e o que poderíamos retirar dele, em matéria de sombras. Mas logo depois do primeiro laboratório, as possibilidades se ampliaram , conseguimos resultados diferentes, ainda mais depois deste laboratório da Iara. Então é isso que queremos mostrar ao público, o que já alcançamos e até para ter retorno.







O que as pessoas assistiram tem tudo a ver com o que é a proposta do projeto, que é fazer desses laboratórios de experimentação e criação, o resultado de uma obra coletiva, não atrelada a nenhuma obrigação de cumprir somente o que esteve no papel”, finaliza Aires.




Na próxima semana, a equipe do projeto “À Sombra de D. Quixote” inicia nova jornada, desta vez, imergindo no teatro de formas animadas, com o bonequeiro Aníbal Pacha, do grupo In Bust. O espetáculo, que será o resultado disso tudo, só estreia em novembro. Até lá, muita assombração ainda será experimentada.




Texto retirado da reportagem de Luciana Medeiros.
Blog Holofote Virtual
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