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... tenho a liberdade de escrever e deixar ler a quem interessar alguns poemas, fotografias, críticas e outras coisas.A efemeridade da vida e o seu processo cíclico, a efervescência dionisíaca da sociedade são assuntos que quero botar em discussão.Então...fiquem a vontade.

sábado, 23 de outubro de 2010

A Cigana e a Rosa

Mostra aquilo que se vê
Hereditário
Tradição de milênios
Nascido em mim
E passado para meus descendentes
Numa perpetuação cósmica
Assim disse a Rosa:
Cigana
Segue o teu coração
E busca andarilha
O complemento do teu ser
Tua outra face
Tua chama
Teu destino
Mesmo que cansada estejas da procura
Mesmo que te traga lágrimas
Teus pés precisam seguir
Em busca do que já conheces
Ser teu.

quinta-feira, 21 de outubro de 2010

Poema ao Auto da Barca Amazônica

Este foi um lindo presente que ganhei de um grande amigo, referente ao meu trabalho e já está imortalizado em minha memória e em meu coração.Obrigada Jones.



Aterrizaram os sonhos os dias ficaram para traz
E ecoam nas águas-ruas da cidade.
Nem a face semi-desperta estava alerta;
Navegava simplesmente;
Ia em frente
A boiuna enfeitada,a arara e o barco que te traz;
A ceiva fina da encantaria: a Matinta
A juventude bonita que não aceita mais...
Sincronia
Aderência
E espírito de comunidade num suave frescor de brisa
No rosto exausto dos heróis.
Noite adentro
Não havia tempo para lágrimas
A dor passava na alegria.
Neste rio onde as pessoas paravam
balançavam 
Assistiam
Aquela sensação de habitar o infinito
Já não mais se definia.
Apenas um singelo rasgo na noite
Com cantos lembrados à memória presente
Num ritmo ancestral
Num cheiro de mata
A cidade novamente se insurgia
Contra o barulho das ideologias
Da crença fácil
Do fanatismo
E da corrupção.
Festa da democracia!
Pessoas,rios ,e encantados conviviam
Homem, natureza e cosmo se reconciliavam
 Que maravilha!
Num doce abraço de paz
Vemos que fomos iguais
Nesta noite
E de que valeu a pena
Esperar

Prof. MS Jones da Silva Gomes - Sociólogo

E a cada manhã que surge
Transformo
Reinvento
Nasço
Um outro ser.

quarta-feira, 20 de outubro de 2010

E cai a noite
Pesada e indiferente ao meu cansaço
Me lembra que a cada manhã que virá
Envelheço.

terça-feira, 19 de outubro de 2010

Manifesto em Defesa da Educação Pública

Estou repassando o pedido de adesão, que recebi do Ricardo Musse

(USP), a um Manifesto supra-partidário, assinado por professores
universitários, contra o  retrocesso que significaria a eleição do
Serra. A idéia é repetir o mesmo arco de apoios obtidos em 2006 com o
Manifesto   Anti-Alckmin. Caso concordem com o texto abaixo (tb. em
anexo) e   tenham interesse em assiná-lo, por favor, me enviem nome
completo e instituição de ensino a que se vincula.
abraços,
Analice Palombini








Nós, professores universitários, consideramos um retrocesso as
propostas e os métodos políticos da candidatura Serra. Seu histórico
como governante preocupa todos que acreditam que os rumos do sistema
educacional e a defesa de princípios democráticos são vitais ao futuro
 do país.
Sob seu governo, a Universidade de São Paulo foi invadida por
policiais armados com metralhadoras, atirando bombas de gás
lacrimogêneo. Em seu primeiro ato como governador, assinou decretos
que revogavam a relativa autonomia financeira e administrativa das
Universidades estaduais paulistas. Os salários dos professores da USP,
 Unicamp e Unesp vêm sendo sistematicamente achatados, mesmo com os
recordes na arrecadação de impostos. Numa inversão da situação vigente
 nas últimas décadas, eles se encontram hoje em patamares menores que
a  remuneração dos docentes das Universidades federais.
Esse ?choque de gestão? é ainda mais drástico no âmbito do ensino
fundamental e médio, convergindo para uma política sistemática de
sucateamento da rede pública. São Paulo foi o único Estado que não
apresentou, desde 2007, crescimento no exame do Ideb, índice que
avalia o aprendizado desses dois níveis educacionais.
Os salários da rede pública no Estado mais rico da federação são
menores que os de Tocantins, Roraima, Rio de Janeiro, Mato Grosso,
Espírito Santo, Acre, entre outros. Somada aos contratos precários e
às condições aviltantes de trabalho, a baixa remuneração tende a
expelir desse sistema educacional os professores mais qualificados.
Diante das reivindicações por melhores condições de trabalho, Serra
costuma afirmar que não passam de manifestação de interesses
corporativos e sindicais, de ?tró-ló-ló? de grupos políticos que
querem desestabilizá-lo. Assim, além de evitar a discussão acerca do
conteúdo das reivindicações, desqualifica movimentos organizados da
sociedade civil, quando não os recebe com cassetetes.
Serra escolheu como Secretário da Educação Paulo Renato, ministro nos
oito anos do governo FHC. Neste período, nenhuma Escola Técnica
Federal foi construída e as existentes arruinaram-se. As universidades
 públicas federais foram sucateadas ao ponto em que faltou dinheiro
até  mesmo para pagar as contas de luz, como foi o caso na UFRJ. A
proibição de novas contratações gerou um déficit de 7.000 professores.
 Em contrapartida, sua gestão incentivou a proliferação sem critérios
 de universidades privadas. Já na Secretaria da Educação de São
Paulo,  Paulo Renato transferiu, via terceirização, para grandes
empresas  educacionais privadas a organização dos currículos
escolares, o  fornecimento de material didático e a formação
continuada de  professores. O Brasil não pode correr o risco de ter
seu sistema  educacional dirigido por interesses econômicos privados.
No comando do governo federal, o PSDB inaugurou o cargo de
?engavetador geral da república?. Em São Paulo, nos últimos anos,
barrou mais de setenta pedidos de CPIs, abafando casos notórios de
corrupção que estão sendo julgados em tribunais internacionais. Sua
campanha promove uma deseducação política ao imitar práticas da
extrema direita norte-americana em que uma orquestração de boatos
dissemina dogmas religiosos. A celebração bonapartista de sua pessoa,
em detrimento das forças políticas, só encontra paralelo na campanha
de 1989, de Fernando Collor.


Em tempo: aos que quiserem assinar o manifesto, basta encaminhar um
email simples para o seguinte endereço:




segunda-feira, 18 de outubro de 2010

O Nosso Real...





O Meu Real...





O Seu Real...

 É Real?


Jaqueline Souza 
Gravura com interferência pública
2007-Exposição na Galeria do CCBEU

domingo, 17 de outubro de 2010

Uma Opinião particular

Cara depois da união de Almir Gabriel e Ana Júlia, será que vejo um absurdo maior ainda este ano?
Falo enquanto militante (que fui) de partidos que se diziam socialistas e que hoje mostram que seus modos de fazer política são iguais à todos os outros partidos.O que existe de fato não é a esquerda socialista e sim a oposição que critica mas acaba fazendo igual quando chega ao poder, como diz um certo ditado popular:
  Quer conhecer alguém de fato, dê-lhe o cetro.
Você ( se é que vai ler este post) que se pergunta: E agora? O que faço com minha ideologia? Com os anos de luta partidária?
Meu amigo(a) eu te digo: Pare, reflita e engaje-se mesmo que sozinho em causas realmente válidas e continue lutando contra a corja que nos assola.Quem sabe quando todos fizerem isso, nos encontraremos juntos vencendo esta batalha.A verdadeira mudança começa dentro de nós mesmos.
Faça-me calor nos dias frios
mas nunca deixes o frio de tua ausência
nos meus dias de sol.

quinta-feira, 14 de outubro de 2010

Sou flor que brota no asfalto
que insiste em permanecer firme e bela
mesmo se um dia for esmagada
minhas pétalas darão
Um toque de cor
ao tom escuro do chão.

Silêncio II

Silêncio por silenciar
Silêncio pela ausência
Silêncio pelo simples fato de não querer falar
nem ouvir
Silêncio para o som da grama em crescimento
Silêncio para o nada
nada de som
nada de palavra
nada
silêncio
Siiiiiiiiiiiiii


Para Arnaldo Antunes

domingo, 3 de outubro de 2010

Visita da equipe do Instituto Arte na Escola


Agradecemos a visita da equipe de São Paulo do Instituto Arte na Escola, que gentilmente prestigiou e filmou  o nosso evento, espero que possamos fazer outros trabalhos juntos.Muito obrigada, adoramos conhecê-los.Da esquerda para a direita:




Diretor de Documentário:Renato Lima;
Áudio: Otávio Neto;
Coordenadora do Instituto Arte na Escola: Mirca Bonnano;
Diretor de Fotografia: Alessandro Rodrigues;
Coordenadores do projeto ABA: Paulo Anete e Jaqueline Souza;
Técnico de Produção: Lúcio Lavareda;
Músico: Ney Viola.