Neste Blog...

... tenho a liberdade de escrever e deixar ler a quem interessar alguns poemas, fotografias, críticas e outras coisas.A efemeridade da vida e o seu processo cíclico, a efervescência dionisíaca da sociedade são assuntos que quero botar em discussão.Então...fiquem a vontade.

domingo, 22 de maio de 2011

Caminhos

Caminhos a serem descobertos
Caminhos a serem escolhidos
Caminhos de espinhos e de flores.
Caminho para alguma direção?
Caminho para lugar algum.
Que parte de meu caminho é você?
Que caminho sigo pra te encontrar
ou para te perder?
Saia do meu caminho!
Deixe que eu siga
Eu decido o que fazer.
As escolhas são minhas
Lamento
Mas é assim que deve ser.

sexta-feira, 20 de maio de 2011

       Em virtude de situações adversas que ultimamente tem planado sobre minha cabeça, tenho tido certa dificuldade de postagem neste blog.Situações estas que ferem o que deveríamos chamar de democracia, porém cheguei à conclusão de que vivemos à mercê de interesses que não são os nossos e que sistemas de poder nos movem para onde querem como se fôssemos marionetes de superiores ridículos e sem escrúpulos.
       A necessidade de demonstração de poder desse sistema ignóbil só me faz refletir sobre toda a podridão que assola instituições de toda ordem.
O que podemos fazer para mudar essa cultura da corrupção e da manipulação em massa? Tornado-nos indivíduos apáticos e imbecilizados?
Fica no ar a pergunta.

domingo, 1 de maio de 2011

Quero te achar todos os dias, mesmo que instantâneamente a passar por mim 
e que simultâneamente estejas também a me procurar.
Quero todos os dias de minha vida, sentir que teu perfume embora efêmero, entre por minhas narinas, me embriagando e corroendo meus pulmões até me faltar o ar.
Quero mesmo que momentâneamente, passar por teus pensamentos mais sacanas e ser a musa do teu toque solitário, num banheiro de bar qualquer.
Quero estar na poesia fria e cotidiana escrita à caneta bic numa folha de guardanapo às altas horas da madrugada.
Quero ser um devaneio teu:
Lírico
Louco
Poético
Que só os bêbados compreendem
Aquele último devaneio depois da enésima saideira.
Quero estar no teu sono
Lamber teus olhos
Chupar teu mamilos
Me esfregar no teu falo
Te explodir em gozo
E simplesmente desaparecer como imagem absurda, surreal
Ao acordar sentindo de leve meu perfume e uma horrível dor de cabeça,
A leve lembrança  do coito caiu em esquecimento
Até o próximo porre.