Uma cigarra canta sobre a mangueira
No fim de tarde da selva de pedra.
Sinto o cheiro verde no som das buzinas dos carros
E nos risos dos passantes
A cidade é como um altar
Da velha senhora
De linhas suaves escritas em seu rosto
Como um novo poema em papel antigo.
A cigarra ainda canta uma velha cantiga
Canção do meu velho quintal
Onde antes eram várias canções
Nele muitas cigarras cantavam
No fim de tarde da cidade-lilás
A cigarra canta uma canção tristonha
Das memórias da velha mangueira
A cidade tem um poema escrito
Em cada beco
Em cada rua
As linhas que traçam caminhos
Envelhecem a cada amanhecer.
A cigarra ainda canta
Renova cada promessa
Para não ser sugada pelo esquecimento
Envelhecer é perder velhos amigos pro tempo?
No fim de tarde da selva de pedra.
Sinto o cheiro verde no som das buzinas dos carros
E nos risos dos passantes
A cidade é como um altar
Da velha senhora
De linhas suaves escritas em seu rosto
Como um novo poema em papel antigo.
A cigarra ainda canta uma velha cantiga
Canção do meu velho quintal
Onde antes eram várias canções
Nele muitas cigarras cantavam
No fim de tarde da cidade-lilás
A cigarra canta uma canção tristonha
Das memórias da velha mangueira
A cidade tem um poema escrito
Em cada beco
Em cada rua
As linhas que traçam caminhos
Envelhecem a cada amanhecer.
A cigarra ainda canta
Renova cada promessa
Para não ser sugada pelo esquecimento
Envelhecer é perder velhos amigos pro tempo?
Difícil é aceitar que o tempo sempre vence..., mas a cigarra, sem dúvida, trás um bom refrigério quando tudo o que se tem é a cidade e o peito repleto de memórias, boas memórias. Jaqueline, a propósito, aceite meu convite e venha ver um texto de literatura amadora, o meu de número 292! >>> HEMATÓFAGO no http://jefhcardoso.blogspot.com lhe espera. Abraço!
ResponderExcluirObrigada pelo convite Jeferson, em breve lhe farei uma visita.
ResponderExcluirAbraços!