Neste Blog...

... tenho a liberdade de escrever e deixar ler a quem interessar alguns poemas, fotografias, críticas e outras coisas.A efemeridade da vida e o seu processo cíclico, a efervescência dionisíaca da sociedade são assuntos que quero botar em discussão.Então...fiquem a vontade.

quinta-feira, 21 de outubro de 2010

Poema ao Auto da Barca Amazônica

Este foi um lindo presente que ganhei de um grande amigo, referente ao meu trabalho e já está imortalizado em minha memória e em meu coração.Obrigada Jones.



Aterrizaram os sonhos os dias ficaram para traz
E ecoam nas águas-ruas da cidade.
Nem a face semi-desperta estava alerta;
Navegava simplesmente;
Ia em frente
A boiuna enfeitada,a arara e o barco que te traz;
A ceiva fina da encantaria: a Matinta
A juventude bonita que não aceita mais...
Sincronia
Aderência
E espírito de comunidade num suave frescor de brisa
No rosto exausto dos heróis.
Noite adentro
Não havia tempo para lágrimas
A dor passava na alegria.
Neste rio onde as pessoas paravam
balançavam 
Assistiam
Aquela sensação de habitar o infinito
Já não mais se definia.
Apenas um singelo rasgo na noite
Com cantos lembrados à memória presente
Num ritmo ancestral
Num cheiro de mata
A cidade novamente se insurgia
Contra o barulho das ideologias
Da crença fácil
Do fanatismo
E da corrupção.
Festa da democracia!
Pessoas,rios ,e encantados conviviam
Homem, natureza e cosmo se reconciliavam
 Que maravilha!
Num doce abraço de paz
Vemos que fomos iguais
Nesta noite
E de que valeu a pena
Esperar

Prof. MS Jones da Silva Gomes - Sociólogo

Nenhum comentário:

Postar um comentário