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... tenho a liberdade de escrever e deixar ler a quem interessar alguns poemas, fotografias, críticas e outras coisas.A efemeridade da vida e o seu processo cíclico, a efervescência dionisíaca da sociedade são assuntos que quero botar em discussão.Então...fiquem a vontade.

sexta-feira, 2 de dezembro de 2011

De todos os poemas que fiz pra ti

Tudo que tenho feito foi escrever sobre coisas,sentimentos, pessoas
E de todos as poesias que fiz, a maioria delas fiz pra ti.
Hoje decidi  não escrever nem mais uma linha a seu respeito,
Nem uma frase, nem uma sílaba, nem uma letra.
De tudo o que escrevi até hoje, isso foi o mais sensato
Parto do meu devir, dessa criação absurda que  foi essa estória.
Mal contada foi, mal escrita, mal vivida.
A estória da nossa inexistência.
Nunca existimos ( eu e você ) de fato
Dois personagens criados em um texto nunca lido
Em uma dramaturgia jamais encenada
Vivemos absortos em dois mundos paralelos
Duas fugantes que vivem paralelamente lado a lado
Mas sem nunca se encontrar( e nem se tocar ) em nenhum ponto
Infinitamente distantes.
Parto para a vida ( Minha vida) real
Aquela que abandonei por muito tempo
Mas ainda posso salvar.



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