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... tenho a liberdade de escrever e deixar ler a quem interessar alguns poemas, fotografias, críticas e outras coisas.A efemeridade da vida e o seu processo cíclico, a efervescência dionisíaca da sociedade são assuntos que quero botar em discussão.Então...fiquem a vontade.

sábado, 22 de maio de 2010

A Estrada de Borboletas Amarelas (17/08/2009)





                                           Registros de Viagem
                                           Foto: Jaqueline Souza
Colorem meu caminho pontos amarelos
Vejo-os movimentando-se
E celeremente batendo contra o vidro do carro
A estrada monta em meus olhos
A imagem de uma pintura impressionista
Chi sà Renoir ou Monet?

Mal sabem as borboletas 
Que elas mesmas traçam meu caminho
Ao destino mais improvável
Talvez elas saibam
Que tenho que segui-las
Por isso se agrupam na estrada

As borboletas amarelas sabem
O que eu me atrevi, a saber, um dia
E outro nem sonha em saber
Que a estrada em que sigo
Mostra-me um caminho de coisas inexplicáveis.
E me pergunto:
Seria a ignorância às vezes uma benção?
Que respondam as borboletas amarelas da estrada.

Um comentário:

  1. Esse poema foi feito pelas estradas da alça viária pelas minhas idas e vindas para Abaetetuba-PA.Essa cidade guarda algo que ainda está por vir mas não sei direito como. Quando escrevi esse texto a estrada estava tomada de borboletas amarelas que confundiam a paisagem parecendo pequenos pontos de cor como numa pintura impressionista.Aí vem meu olhar plástico no texto rsrsrs mas era uma coisa bem legal de se ver.

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